GOVERNANÇA E PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR

Esportes da Sorte destaca compliance como diferencial competitivo no IGI Expo 2025

Imagem: divulgação/Esportes Gaming Brasil
17-11-2025
Tempo de leitura 1:28 min

Durante sua participação no IGI Expo 2025, que aconteceu nos dias 12 e 13 de novembro, em São Paulo (SP), a head de compliance do Esportes Gaming Brasil (dona da marca Esportes da Sorte), Carolina Luna, afirmou que o compliance deixou de ser apenas uma exigência regulatória e se tornou uma vantagem competitiva no setor de apostas. 

Durante a participação no painel “Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Jogo Responsável e KYC”, Luna disse que operadores que tratam o tema como simples checklist “estão dez passos atrás” em relação a um mercado que avança para padrões mais elevados de integridade.

Ela também destacou o uso de tecnologia. Além de ferramentas externas, o Esportes da Sorte utiliza uma inteligência artificial própria, desenvolvida pelo CTO Rui Connoly, que monitora padrões atípicos de comportamento e transações, gerando alertas e acionando protocolos automáticos de proteção ao jogador.

Identidade

Luna reforçou que o compromisso do Esportes da Sorte com o jogo responsável antecede a regulamentação e foi construído como parte da identidade da empresa. Ela destacou que o grupo mantém políticas rígidas de prevenção ao comportamento de risco, começando pela decisão de não permitir que jogadores compulsivos permaneçam na plataforma.
 
Ações como a Semana Interna de Jogo Responsável — que envolve o treinamento dos 420 colaboradores —, a criação de uma célula especializada de atendimento a clientes vulneráveis e a instituição do primeiro Comitê Interno de Jogo Responsável demonstram a seriedade com que o tema é tratado.

A executiva ainda explicou que a empresa segue protocolos claros de bloqueio, intervenção e encaminhamento em casos que indiquem compulsão ou risco. "Essa cultura foi construída de dentro para fora. Jogo responsável não nasce como obrigação regulatória, mas como identidade do grupo", afirmou.

No encerramento, Luna defendeu que o mercado avance além das exigências legais e trabalhe pela criação de um pacto nacional de jogo responsável envolvendo operadores, fornecedores e o regulador. Para ela, essa mobilização pode fortalecer a imagem do setor, ampliar a proteção ao consumidor e elevar os padrões de governança no país.

 
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