O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se pronunciou sobre o caso do meia Lucas Paquetá, do West Ham, denunciado na Inglaterra por supostamente levar cartões amarelos de maneira proposital para beneficiar apostadores.
“A CBF irá tratar (sobre o caso) junto aos diretores jurídicos e de compliance, mas, a princípio, não há uma condenação contra o atleta, só indícios. Vamos ouvir todas as possibilidades”, afirmou Ednaldo, segundo o jornal O Globo, em declaração dada no domingo, dia 26 de maio, durante o jogo solidário no Maracanã, que arrecadou doações ao Rio Grande do Sul.
Imagem: divulgação/Instagram
Segundo o presidente da CBF, a entidade iria tratar do tema na terça-feira, dia 28 de maio, mas até o momento não houve nenhum posicionamento novo. Há uma dúvida se, diante da denúncia na Inglaterra, a confederação iria manter ou não a convocação de Paquetá para disputar a Copa América pela seleção brasileira nos meses de junho e julho ‒ o atleta está entre os 26 nomes selecionados pelo técnico Dorival Júnior.
De acordo com o UOL, a tendência é que o jogador se apresente à seleção e dispute a competição normalmente. O site afirma que, se houvesse a intenção da comissão técnica de cortar Paquetá, a decisão já teria acontecido.
Leia: Felippe Marchetti: "As competições que mais estão em risco de manipulação são as menores"
Na denúncia feita pela Federação Inglesa, o meia é suspeito de forçar faltas em jogos da Premier League entre 2022 e 2023 para levar cartão amarelo. Assim, teria beneficiado apostadores que fizeram palpites de que isso aconteceria (a suspeita surgiu justamente após a detecção de um volume incomum de apostas).
“Cooperei com todas as etapas da investigação e forneci todas as informações que pude durante estes nove meses. Nego as acusações na íntegra e lutarei com todas as minhas forças para limpar meu nome. Devido ao processo em andamento, não fornecerei mais comentários”, disse Paquetá, em publicação no Instagram.