Um estudo realizado pelo SeuBet, plataforma de apostas esportivas e jogos online do grupo H2, revelou que a percepção de risco continua sendo um ponto sensível para o público. Segundo o levantamento, 41% dos apostadores admitem ter medo de sofrer golpes e 28% relatam dúvidas sobre o saque dos prêmios.
Mesmo com o crescimento das plataformas digitais, parte dos consumidores ainda hesita em apostar devido à desconfiança em relação às transações financeiras. Para Vinicius Barrel, cofundador e CEO do SeuBet, esses dados reforçam a necessidade de priorizar a confiança do usuário.
"Apostar é uma forma de entretenimento, mas o público só participa quando se sente protegido. Por isso, temos colocado a segurança como prioridade, investindo em processos transparentes e em protocolos que garantem tranquilidade ao apostador. Mais do que oferecer opções de jogo, o setor precisa assegurar que os usuários tenham clareza em cada etapa da jornada", afirma.
Outro dado está na forma como os usuários desejam se relacionar com as plataformas. De acordo com a pesquisa, 64% dos apostadores afirmaram se sentir mais seguros ao falar com um atendente humano do que ao utilizar sistemas automatizados, mesmo em um ambiente totalmente digital.
Para esse público, a presença de alguém que esclareça dúvidas transmite maior confiança, especialmente em situações que envolvem movimentação financeira.
Segundo Barrel, a preferência reforça a importância de equilibrar tecnologia e atendimento personalizado. "O setor precisa entender que o apostador não busca apenas praticidade, mas também proximidade. A possibilidade de falar com alguém que ofereça suporte direto ainda é um fator decisivo para consolidar a confiança na plataforma", complementa o executivo.
O estudo mostra que o crescimento das apostas online no Brasil não depende apenas da expansão digital, mas também da superação de barreiras comportamentais, diz Barrel. A percepção de insegurança, a valorização do contato humano e os elementos culturais que permeiam o perfil dos apostadores são fatores que moldam o ritmo de amadurecimento desse mercado.
"Compreender esses hábitos é fundamental para criar experiências que gerem confiança e engajamento. O desafio é oferecer segurança e transparência, sem perder a conexão cultural e humana que os apostadores valorizam", finaliza.