A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) e representantes de 15 estados e do Distrito Federal se reuniram, na última quinta-feira, 10 de julho, para discutir a criação do Sistema Nacional de Apostas (Sinapo). O encontro ocorreu na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, e marcou a segunda reunião do Grupo de Trabalho (GT) responsável por estruturar o novo sistema.
O Sinapo será um fórum nacional que reunirá entes federativos que exploram ou desejam explorar loterias e apostas de quota fixa no Brasil, com o objetivo de definir critérios mínimos para a regulação da atividade em nível local e federal.
“O objetivo desse grupo de trabalho é contar o trabalho que temos feito, desde o ano passado, na Secretaria de Prêmios Apostas, e também conhecer as experiências e visões dos estados e do DF”, explicou Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.
Dudena destacou que, embora a Lei 14.790/2023 estabeleça diretrizes nacionais, cada estado tem autonomia para moldar sua própria regulamentação, e o fórum servirá para alinhar boas práticas e políticas comuns.
A primeira reunião do grupo abordou os procedimentos para autorização, fiscalização e sanção das atividades de apostas de quota fixa. Já a segunda foi dedicada à elaboração de políticas de jogo responsável e combate à lavagem de dinheiro, dois temas considerados centrais para garantir a segurança do setor e a proteção dos apostadores.
Um dos benefícios destacados do Sinapo é justamente a possibilidade de uma ação coordenada entre os entes federativos, buscando aumentar a eficácia das políticas de integridade e controle, além de estabelecer critérios semelhantes nos processos locais de regulação.
Nos próximos encontros do GT, os participantes devem avançar na discussão sobre ações conjuntas, como os critérios para adesão à plataforma de autoexclusão, ferramenta nacional que está sendo desenvolvida pelo Governo Federal. O sistema visa oferecer proteção às saúdes mental e financeira dos apostadores, permitindo que jogadores em situação de risco possam se autoexcluir voluntariamente das plataformas.
O encontro contou com a presença de representantes do Distrito Federal e dos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.