A importância das instituições financeiras no enfrentamento aos sites de apostas ilegais e o panorama do mercado regulado de bets foram temas de um encontro entre a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A ANJL esteve representada por seu presidente, Plínio Lemos Jorge, e por seu diretor jurídico, Pietro Cardia Lorenzoni. Na ocasião, os dois participaram do Comitê de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD), liderado pelo diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, Rubens Sardenberg.
“Foi um encontro muito positivo. A Febraban é a maior entidade na representação dos bancos brasileiros e é uma referência em iniciativas de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo no sistema financeiro. Tivemos a oportunidade de debater nesse comitê com os maiores bancos do país e apresentar uma visão mais clara sobre o mercado de apostas”, disse Jorge, em comunicado oficial.
As casas de apostas e de jogos online legalizadas são obrigadas, por determinação do Ministério da Fazenda, a manter planos de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
No entanto, na avaliação do presidente da ANJL, o maior risco vem da indústria clandestina de apostas, que opera à margem das normas que regulamentam o setor no Brasil. Para ele, o apoio dos bancos na repressão aos sites ilegais é fundamental para a construção de um ambiente seguro, transparente e juridicamente estável para operadores e apostadores.
“Reforçamos a necessidade do apoio das instituições financeiras e a importância de atuarmos de forma conjunta para manter um ambiente íntegro e regulado”, complementou o presidente da ANJL, que já tinha estado na federação, em março, também para tratar questões relacionadas ao setor.
O encontro aconteceu na quarta-feira, 30 de abril, em São Paulo (SP).