O jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, afirmou em sua coluna que "o setor de apostas esportivas está otimista com o projeto de lei que libera cassinos e bingos no país e prevê a sanção da lei já no próximo ano".
Ele se refere ao PL 2.234/22, que permite a legalização dos cassinos, bingos e jogo do bicho no país e que foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado em junho. O projeto agora a aguarda votação no plenário.
No entanto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que a votação pode ficar para outubro, depois do primeiro turno das eleições municipais.
Atores importantes do mercado internacional, como o Hard Rock e o MGM, já estudam o setor nacional e atuam para implantar suas operações por aqui.
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Segundo empresários do setor disseram o Amado, "a regulação do mercado surpreenderá pelo alto volume de arrecadação federal e a sociedade começará a entender que os jogos podem ser feitos de modo responsável". Eles apostam que o governo Lula passará a apoiar o PL com mais veemência a partir do segundo semestre.
De acordo com o relator do projeto no Senado, Irajá Silvestre (PSD-TO), a aprovação do texto pode resultar em investimentos de R$ 100 bilhões, com a geração de mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. A arrecadação potencial por ano, segundo o senador, pode chegar a R$ 22 bilhões, divididos entre os estados, os municípios e a União.
Já os parlamentares contrários ao texto argumentam que há risco de incentivo à ludopatia (vício em jogos) e crimes, como lavagem de dinheiro, tráfico e prostituição. A votação do texto foi adiada várias vezes na CCJ devido à falta de consenso.