Logo após a aprovação do projeto de lei (PL) 3.626/2023 no plenário do Senado, nesta terça-feira, 12 de dezembro, o jornal O Globo publicou uma matéria com alguns dados e tendências para o setor. Citando a empresa Mr. Jack Bet como fonte, o texto afirma que as plataformas esportivas devem movimentar, em 2023, a impressionante quantia de R$ 120 bilhões, um aumento de 71% em relação a 2020.
Segundo a matéria, o Governo Federal identificou, até agora, 300 domínios em atividade no Brasil. Considerando que uma mesma casa de apostas pode ter mais de um site, o número estimado de empresas ficou em 130.
A prática de apostas tornou-se rotina na vida de muitos brasileiros e 52% dos entrevistados em um levantamento da Playtech disseram que já receberam alertas sobre “altos níveis de jogo”. Após receberem esses avisos, 38% disseram ter feito uma pausa ou diminuído o ritmo de apostas.
A ludopatia surge como uma preocupação natural. Nesse cenário, algumas empresas disseram que já adotaram ferramentas que ajudem a combater o vício.
“Sempre enfatizamos em nossas comunicações institucionais que o jogo é uma forma de entretenimento e deve ser abordado com responsabilidade, sem promessas enganosas de lucro fácil e garantido”, afirmou Darwin Filho, CEO da Esportes da Sorte. De acordo com o executivo, há ferramentas que limitam gastos e restringem tempo de uso. Há ainda, em parceria com instituições, a oferta de suporte psicológico a apostadores compulsivos.
A reportagem de O Globo ouviu também Talita Lacerda, CEO da Bet7K. Ela afirmou que a empresa tem uma equipe de análise de risco para detectar quem está fazendo apostas compulsivamente.
“Nossa equipe de atendimento e suporte é treinada para identificar e acolher os jogadores com problemas com apostas, seguindo procedimentos internos para que esses casos sejam devidamente encaminhados e tratados”, disse.