À medida que 2025 chega ao fim, a BETBY, fornecedora global de software para sportsbook, encerra o ano após um período marcado por expansão internacional e desenvolvimento de produtos. Ao longo dos últimos 12 meses, a empresa concentrou esforços em regiões estratégicas e avançou no aprimoramento de suas ofertas de apostas esportivas e esports.
Durante o ano, a BETBY ingressou em mercados recém-regulados da América Latina, garantindo a certificação GLI-33 e obtendo licenças no Brasil e no Peru, onde esteve entre os primeiros provedores licenciados. A companhia também ampliou seu portfólio de esports, introduziu novos recursos baseados em inteligência artificial (IA) e inaugurou um novo escritório em Atenas, reforçando sua presença na Europa.
Em entrevista exclusiva ao Yogonet, Juan Pablo Barahona, diretor regional da BETBY para a América Latina, faz um balanço de um ano em que a fornecedora fortaleceu sua atuação em mercados-chave, alcançou marcos regulatórios relevantes na América Latina e consolidou seu posicionamento de marca por meio de iniciativas e parcerias de grande visibilidade.
Olhando para 2025, como você avalia o ano para a empresa? Quais foram os principais aprendizados, destaques, conquistas ou lições ao longo do último ano?
2025 foi um ano muito positivo para a BETBY. Crescemos nas regiões certas, inovamos com o lançamento de diversos produtos pioneiros no setor, e nosso trabalho com Magnus Carlsen ajudou a elevar a marca e a forma como a indústria nos percebe.
Começando pelo plano estratégico de expansão, a América Latina foi um grande foco. Garantimos a certificação GLI-33 e obtivemos licenças no Brasil e no Peru, estando entre os primeiros fornecedores licenciados no Brasil. Foi um marco importante para nós e mostrou o quanto avançamos. Para dar o suporte adequado à região, também montamos uma equipe local nas áreas de gestão de contas, vendas e integrações, liderada por mim. Na Europa, abrimos um novo escritório em Atenas, o que fortaleceu nossa presença no continente.
No lado de produtos, nossa oferta de esports cresceu com diversos novos títulos localizados, e nossos recursos baseados em IA se expandiram para novas áreas, como mercados de entretenimento e dicas de apostas. Uma lição que aprendemos este ano é que a inovação funciona melhor quando simplifica a operação para os operadores e melhora a experiência dos apostadores — e foi exatamente isso que buscamos fazer.
Além disso, nosso trabalho com Magnus Carlsen foi outro grande destaque. A segunda fase da nossa campanha global “Leaders Choose Leaders” nos ajudou a nos conectar com a indústria de uma forma mais criativa, e a presença dele na ICE Barcelona e no NEXT Valletta, no início do ano, criou um momento que realmente chamou a atenção do setor.
De forma geral, 2025 nos mostrou que o crescimento vem de manter proximidade com nossos parceiros, ouvir o que eles realmente precisam e entregar soluções nas quais possam confiar no dia a dia.
Magnus Carlsen joga xadrez na ICE 2025Quais temas e tendências você diria que dominaram as conversas do setor este ano? Há tendências, mercados ou tecnologias específicas que devem impulsionar mudanças em 2026?
Três temas estiveram em destaque ao longo do ano: Bet Builders, inteligência artificial (IA) e esports. Os operadores querem combinações mais flexíveis nos Bet Builders, desejam que a IA simplifique a experiência do usuário e as operações diárias, e buscam novas formas de conteúdo, especialmente em esports e em engajamento contínuo, como e-sims.
Olhando para 2026, a IA continuará no centro das discussões, seja para personalizar a experiência no sportsbook, gerar dicas de apostas mais inteligentes ou ajudar os operadores a gerenciar riscos de forma mais eficiente. A Europa está avançando com sua primeira regulamentação de IA, o EU AI Act, e a própria tecnologia evolui rapidamente. Isso vai influenciar trading, personalização, criação de conteúdo e práticas de jogo mais seguro.
Em relação a mercados específicos, a América Latina continuará sendo uma região extremamente ativa. Após os avanços no Brasil e no Peru, outros países seguem na mesma direção. O Chile debate uma lei para jogos online, o Uruguai estuda um modelo de licenciamento, e no México a discussão sobre a atualização da regulação voltou à pauta. A região está claramente ganhando impulso.
Nos esports, os três grandes títulos — Counter-Strike, League of Legends e Valorant — devem seguir dominantes, mas jogos mobile como Free Fire estão crescendo rapidamente. Outra tendência interessante é o co-streaming, no qual criadores colaboram com desenvolvedores e organizadores de torneios para transmitir eventos. Isso está transformando a forma como públicos mais jovens consomem competições.
O que podemos esperar da empresa em 2026? Quais são os principais desafios e oportunidades para a indústria de jogos nos próximos 12 meses?
Em 2026, a BETBY continuará expandindo sua atuação na América Latina e também aumentará o foco na Ásia. Essas regiões oferecem grandes oportunidades para operadores dispostos a localizar seus produtos e para fornecedores capazes de apoiá-los com tecnologia flexível e escalável — algo para o qual a BETBY está preparada.
Além disso, seguiremos ampliando nossa equipe, um dos maiores desafios do setor. O talento em iGaming ainda é limitado globalmente, e construir equipes fortes exige esforço e paciência.
Do ponto de vista de produto, nossa direção é clara: lançar recursos mais localizados e fáceis de usar, além de aprimorar o que já temos. Nossa vertical de esports, que já responde por cerca de 15% do GGR total, continuará em expansão. E nossos investimentos em IA seguirão crescendo, pois ajudam a reduzir a carga operacional, ao mesmo tempo em que melhoram a gestão de riscos e a personalização com mais precisão e velocidade.
De forma mais ampla, o desafio para toda a indústria é equilibrar inovação com estabilidade. Os operadores querem novos recursos, mas também confiabilidade e rapidez na entrega. As empresas que conseguirem fazer essas duas coisas ao mesmo tempo — e criar produtos que gerem valor real ao usuário final — terão vantagem competitiva em 2026.