Durante o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio e valorização da vida, a Loteria do Estado da Paraíba (Lotep) intensificou as ações de conscientização sobre o jogo responsável, chamando a atenção para a relação entre saúde mental e ludopatia, o vício em jogos de azar.
As iniciativas ocorreram em diferentes espaços de interação com a sociedade. No encerramento do Orçamento Democrático Estadual – Ciclo 2025, a Comissão de Jogo Responsável, coordenada por Graziele Batista, dialogou com a população sobre a importância de apostar com equilíbrio.
Outro destaque foi a participação na 1ª Corrida Universitária Solidária, organizada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em parceria com o Diretório Central dos Estudantes e o Instituto Federal da Paraíba (IFPB). O evento, parte das comemorações dos 70 anos da UFPB, uniu esporte e solidariedade. Antes da largada, a equipe da Lotep distribuiu materiais informativos e reforçou que o jogo deve ser visto como entretenimento legal e saudável.
No dia 20 de setembro, a Lotep também esteve presente na Expofeira Paraíba Agronegócios 2025, em João Pessoa. Além da comissão e da equipe técnica, participaram o superintendente Petrônio Rolim e a psicóloga Crislany Barbosa de Melo, que alertou sobre os riscos do jogo problemático: perdas financeiras, transtornos emocionais e conflitos familiares podem evoluir para graves quadros de adoecimento mental.
Para a presidente da comissão, Graziele Batista, a campanha trouxe avanços: “Setembro Amarelo é um período de reflexão sobre saúde mental, e falar sobre jogo responsável faz parte desse cuidado. Levamos informação e orientação para públicos diversos, mostrando que é possível apostar com segurança e equilíbrio. Nosso compromisso é continuar conscientizando e reforçando que o jogo deve ser sempre uma forma de entretenimento, nunca um problema para a vida das pessoas", disse ela, segundo comunicado no site oficial da Lotep.
A campanha ainda destacou dicas práticas para um jogo consciente: estabelecer limites de tempo e dinheiro, evitar tentar recuperar prejuízos com novas apostas, não usar o jogo como fonte de renda, não apostar sob efeito de álcool ou estresse e, sobretudo, enxergar a prática apenas como atividade recreativa.
Encerrando o ciclo de atividades, a Comissão realizou, em João Pessoa, sua 5ª reunião ordinária no dia 23. O encontro, que contou com representantes da Secretaria de Estado da Saúde, foi considerado um pontapé inicial para ações conjuntas no atendimento a casos de ludopatia dentro da rede pública.