Três homens acusados de envolvimento em manipulação de resultados no futebol foram condenados pela Justiça de Goiás. O esquema foi descoberto pela Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público goiano.
De acordo com o ge, as penas divulgadas no domingo, 3 de agosto, foram as seguintes:
Todos os três poderão recorrer da sentença em liberdade. Segundo o ge, a defesa de Chambó reforçou a inocência do cliente e afirmou “que ele não fez parte de qualquer organização criminosa para a prática de corrupção esportiva no futebol brasileiro de acordo com a prova produzida nos autos”. Os demais réus não responderam à tentativa de contato do ge.
A Operação Penalidade Máxima teve início em 2023 a partir de uma denúncia apresentada por Hugo Jorge Bravo de Carvalho, presidente do Vila Nova Futebol Clube. Ele apontou evidências da atuação ilícita do réu Bruno Lopez na manipulação dos resultados das partidas realizadas em 2022 entre Vila Nova x Sport, Tombense x Criciúma e Sampaio Corrêa x Londrina.
“Segundo relatou, Bruno afirmou para ele que realizara tratativas com Romário, atleta do Vila Nova, para que organizasse e providenciasse, ainda que com terceiros, o cometimento de pênalti de sua equipe no primeiro tempo da partida que ainda seria realizada com o Sport Club Recife”, explica o MP de Goiás.
Com o aprofundamento das investigações pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi descoberto que os valores oferecidos aos jogadores chegavam a R$ 150 mil. “A oferta se destinava a convencê-los a manipularem resultados ou assegurarem a ocorrência de eventos durante os jogos, como cometimento de pênaltis no primeiro tempo, cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida, diferença de gols no primeiro tempo, entre outros, sempre em jogos previamente selecionados”, explica o MP.
Com a informação prévia de que um determinado evento aconteceria, apostadores tinham a possibilidade de lucrar com palpites certeiros em plataformas online.