A Euro Games Technology (EGT) foi uma das empresas que participou do BiS SiGMA Americas 2025, no começo de abril, em São Paulo (SP). No seu stand, os visitantes puderam conhecer alguns dos produtos, soluções e discutir oportunidades de negócios.
Em entrevista ao Yogonet, a diretora regional da EGT no Brasil, Celina Guedes, afirmou que a empresa tem a “posição de ser um aliado da indústria de gaming no Brasil”. Ela destacou também a experiência obtida em outros países e a diversidade de produtos oferecidos aos clientes.
Confira:
Você pode falar um pouco da participação da EGT no BiS SiGMA Americas e da atuação da empresa?
A gente já está com um sistema regulado, certificado, com plataforma, jogos, branded games. Estamos com empresa no Brasil, com registro e invoice de empresa brasileira. Então, o cliente não precisa pagar importação de serviço de royalty para o exterior.
A EGT tem tudo o que é serviço de tecnologia, de software de loteria, gabinetes físicos de terminais de vídeoloteria (VLT), e a gente está preparado também para o online.
Você quer plataforma? Nós temos. Sportsbook? Nós temos. Agregador? A Betano, a bet365, a Novibet têm o nosso agregador. Você quer só jogo? Feito, Superbet tem nosso jogo. A Cactus vai estar integrada com os nossos jogos. A gente é parceiro de todo mundo. Não somos concorrência de ninguém, porque todo mundo tem que estar conosco e temos que estar com todo mundo. Entramos com essa posição de ser um aliado da indústria de gaming no Brasil.
Em alguns eventos internacionais e nacionais, é falado que o Brasil é a grande bola da vez no mercado e algumas pessoas até acreditam que o país vai assumir a primeira posição na indústria de jogos. Eu queria saber se você compartilha dessa visão e como vê o potencial do Brasil?
Não tenho dúvida de que será [o principal mercado]. É um processo que não é rápido. Todo mercado regulado passa por modificações. Panamá passou, Chile passou, falando, obviamente, tanto online como land-based, então é um processo, mas sem dúvida a gente vai chegar a ser top três.
É difícil regular porque como é novo, falta muita informação. Parte da nossa responsabilidade como uma empresa de reputação mundial, que já trabalha em mercados regulados, a gente tem uma grande responsabilidade de educar, de chamar os reguladores e operadores.
Acho válidos eventos como o BiS SiGMA para juntar reguladores, operadores, clientes em si, para saber o potencial.
Há alguma dúvida ou demanda específica que você mais tem visto nos clientes que procuram a EGT? Algum ponto específico, principalmente no Brasil, que acaba de passar pela regulamentação, em termos de adaptação?
“Tropicalizar” é a palavra que todo mundo usa. Como a gente está com 110 países, já temos esse know how de tropicalizar no México, tropicalizar no Equador, no Peru, enfim.
Então, é conhecer o mercado, conhecer a cultura, ter pessoas falando o mesmo idioma, porque cada mercado é diferente. A Europa é diferente do México, o México é diferente do Peru, Florianópolis é diferente de Recife, e a gente está no mesmo país. É importante a flexibilidade, e a gente está aberto para escutar e adaptar os produtos para cada mercado.
Caso queira acrescentar algo que não foi perguntado, fique à vontade.
A EGT é uma empresa que está preparada para a indústria brasileira com produtos certificados que o mercado regulado precisa. A gente tem 100% da loteria de Macedônia, por exemplo. Estamos na Grécia, na Itália, ganhamos a licença da África do Sul. Conhecimento e tecnologia a gente tem.