O senador Carlos Portinho (PL-RJ) acusou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de mentir em um documento no qual afirmava que não há nenhuma norma determinando a existência de um oficial de integridade no corpo técnico.
Para embasar sua acusação, Portinho exibiu, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado na terça-feira, dia 6 de agosto, uma circular da FIFA datada de 2014.
O documento estabelece a necessidade de um profissional de integridade nas confederações nacionais. Segundo informações da coluna Radar, da Veja, o cargo ficou vago na CBF entre 2022 e 2024.
“As federações deverão nomear um ponto único de contato ('SPOC') como a pessoa responsável (como um inspetor, oficial de inquérito ou inspeções, e/ou o oficial de integridade) que atuará em todas as questões relacionadas à manipulação de jogos”, diz um trecho do documento lido por Portinho e reproduzido pela Veja.
“A CBF tá brincando com assunto sério. Está brincando com essa CPI. É inadmissível que o presidente Ednaldo Rodrigues tenha assinado este documento como resposta para nós”, criticou o senador, segundo o jornal O Globo.