ENTREVISTA COM LUIS DE PRAT, DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS DA EMPRESA

“Para o GIG, o Brasil, a Argentina, o Peru e o México são os mercados mais atraentes da América Latina”

Luis De Prat
16-05-2024
Tempo de leitura 3:12 min

Há apenas duas semanas, o BiS SiGMA Americas foi realizado na cidade de São Paulo, Brasil, recebendo representantes das principais empresas latino-americanas no maior evento de jogos on-line da região. Entre as empresas presentes, a GIG apresentou seu portfólio de produtos, posicionando-se entre as empresas mais atraentes para os operadores da região.

Para saber mais sobre sua proposta, o Yogonet fez uma entrevista exclusiva com Luis De Prat, Diretor de Desenvolvimento de Negócios do GiG, que destacou que o Brasil “é uma oportunidade muito atraente hoje, e achamos que esse processo regulatório nos dá uma vantagem comparativa em relação a outras empresas”.

Hoje, as principais empresas internacionais estão olhando para a América Latina em termos de jogos on-line e apostas esportivas, e o Brasil é, sem dúvida, um mercado muito particular e cobiçado. Qual é a importância desse país para a empresa e quais são as expectativas para o resto do ano?

O Brasil, devido ao seu volume, é muito importante para todos os participantes do mercado, tanto no segmento de fornecedores quanto entre as operadoras da região. Basta dizer que hoje estamos lidando com um mercado estimado em cerca de 9,7 bilhões de euros por ano.

Vemos na região que vários países estão gradualmente regulamentando suas atividades de jogos de azar on-line, começando pela Colômbia. Depois tivemos a abertura da Argentina, agora o Peru está seguindo esse caminho e o Brasil está no mesmo caminho. Mas, como é praticamente um continente em si, o processo está indo mais devagar do que todos gostariam.

E temos que reconhecer que, embora esse processo seja um pouco confuso, porque a regulamentação pelos Estados foi realizada antes da Federal, temos que reconhecer que, por sermos uma empresa especializada em mercados regulamentados, é hoje uma oportunidade muito atraente para a GIG e achamos que esse processo de regulamentação nos dá uma vantagem competitiva em relação a outras empresas.

Além do Brasil, quais são os mercados mais atraentes para a empresa atualmente e em quais mercados vocês esperam ter uma presença maior nos próximos meses?

Hoje, a Argentina é obviamente fundamental para nós, onde temos uma presença importante com clientes importantes, seguida pelo Peru, porque temos clientes lá que estão presentes há muito tempo. E então, obviamente, já falamos sobre o Brasil e eu acrescentaria o México como um alvo importante. Acho que esses são os quatro principais mercados regionais para a empresa, sem subestimar os demais, é claro.

E em nível internacional, para uma empresa com presença tão global, o que a América Latina representa?

Na América Latina, o que atrai a maioria das operadoras e fornecedores é o grande potencial de crescimento que ela apresenta e o fato de ser culturalmente muito semelhante à Europa: para nós, trabalhar nessa região é mais intuitivo do que em outras partes do mundo. Há muitas semelhanças, tanto em termos de infraestrutura jurídica quanto de organização comercial, o que nos permite crescer, em comparação com um continente que está bastante saturado, como é o continente europeu em termos de jogos on-line.

Você entrou em contato com muitos operadores que visitaram o estande durante os dois dias do evento em São Paulo. Qual é o operador local mais interessado em operar apostas esportivas ou jogos de azar on-line?

Sim, realmente vimos muitas pessoas. E o que elas estão procurando é a plataforma em geral, que está começando a ser um conceito compreendido por todos os interessados no setor, embora haja alguma confusão sobre os requisitos para operar.

Nós, por exemplo, por sermos uma empresa de capital aberto, temos que trabalhar com operadores que tenham algum tipo de licença. Se elas puderem atender a esse requisito, o que geralmente se busca é uma solução “pronta para uso” e, infelizmente, todos nós sabemos que isso não existe, mas que pode ser construído a partir de uma série de opções e adaptado às necessidades do mercado e da operadora, em particular.

Por fim, a América Latina experimentou recentemente um ressurgimento de eventos presenciais, principalmente após a pandemia, que se multiplicaram enormemente. Que avaliação você pode fazer de um evento como o realizado no Brasil este ano?

O evento foi fantástico para nós. E no Brasil há um fenômeno muito interessante, porque eles obviamente têm um mercado latente de jogos de azar muito grande, mas ele é proibido, ou melhor, não é regulamentado.

Desde 2006, não havia regulamentação em nível federal no país e, durante esse período, surgiram os jogos de azar on-line. Hoje, o Brasil é muito receptivo às novas tendências, aproveitou a oportunidade para explorar fortemente os jogos de azar e as apostas esportivas, e o que mais nos impressiona é o potencial que ele oferece. Para nós, é um mercado chave, no qual queremos ser protagonistas.

 

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