Não estão entre as 134 empresas da lista

Patrocinadoras do Botafogo e de outros nove times não fizeram manifestação de interesse perante a Fazenda

06-02-2024
Tempo de leitura 1:54 min

Ao mesmo tempo em que se discute o avanço da regulamentação das apostas online no Brasil, há empresas com contratos de patrocínio com times de futebol que ainda não fizeram a manifestação de interesse junto ao Ministério da Fazenda.

São elas: Parimatch (patrocinadora do Botafogo), a VaideBet (patrocinadora do Corinthians), a Bet7K (patrocinadora do Brusque, Ituano, Mirassol, Novorizontino e Operário), Bitx (Guarani) e BetEsporte (patrocinadora do Vila Nova e Goiás). As informações são da coluna do jornalista Guilherme Amado no Metrópoles.

A lista das empresas que fizeram manifestação de interesse inclui 134 nomes. Apesar de não ser obrigatório para obter a licença de operação, manifestar interesse agiliza o processo, pois a Fazenda dará prioridade às companhias da lista.

 De acordo com o ministério, a lista é importante para que o órgão conheça melhor o mercado e tenha uma estimativa de empresas interessadas em atuar no novo cenário regulamentado do país. Isto é, serve como uma forma de “orientação” para a equipe que ficará encarregada de estimar valores arrecadados com a tributação e organizar o início dos testes de envios de dados.

A coluna do Metrópoles questionou as empresas sobre a ausência na lista da Fazenda. A VaideBet informou que vai aguardar a definição de todos os critérios legais e disse confiar que “o governo dará celeridade à análise de todos os pedidos formulados”.

Não estar na primeira lista não denota a intenção das bets em terem a licença. Desde o início, seguimos todas as regulamentações vigentes, regras de compliance e normas legais. Estamos focados em nos organizar estruturalmente e internamente para a nova legislação. Seguimos com o trabalho e aguardando os próximos passos para a obtenção da licença”, disse Talita Lacerda, CEO da Bet7K.

A Bitx também tem interesse em obter a licença junto à Fazenda, informou o Guarani, clube patrocinado pela empresa. “Desde as primeiras conversas que tivemos, a empresa mostrou que preza pelo jogo responsável, pelo bem-estar do apostador e por mecanismos que trabalham para impedir fraudes. Estamos alinhados com os valores da empresa”, declarou o clube. A coluna do Metrópoles não conseguiu respostas das demais empresas ou clubes citados na matéria (Botafogo e Brusque afirmaram que não iriam se manifestar, ao passo que o Goiás não foi citado pelo texto).

Já o Ministério da Fazenda afirmou que a estimativa é que o processo de regulamentação seja concluído no próximo semestre, com as empresas tendo seis meses para se adequar às novas regras. “Após o período de adequação, as empresas que não obtiveram autorização não poderão operar no Brasil nem realizar qualquer ação de comunicação, de publicidade e de marketing, até que comprovem o cumprimento dos requisitos legais e regulamentares e obtenham a autorização do ministério”, declarou a pasta.

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