Com o objetivo de combater esquemas de manipulação de resultados, a Federação Paulista de Futebol (FPF) está realizando palestras de conscientização com jogadores e comissões técnicas participantes da Copa São Paulo de Futebol Júnior, popularmente chamada de Copinha.
O público alvo é composto por cerca de 4 mil pessoas (entre atletas e membros da comissão técnica), que estão sendo orientadas sobre casos suspeitos e como denunciar.
“A conscientização é a chave para prevenir práticas antiéticas e garantir a imprevisibilidade do futebol. Por meio desse projeto, a FPF mostra o seu compromisso não apenas com o incentivo ao futebol de base, mas também com a construção de uma cultura esportiva íntegra”, afirmou Mariana Chamelette, procuradora do Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo (TJD-SP), segundo o Globo Esporte.
Além de contar com um cômite de integridade, a FPF conta com os serviços de uma empresa que monitora movimentos suspeitos nos mercados de apostas. Na edição de 2023 da Copinha, informa o Globo Esporte, houve o relato de que um apostador teria oferecido R$ 3 mil para que dois jogadores ajudassem a provocar um número específico de escanteios.
Considerada a maior competição brasileira para atletas das categorias de base (até 20 anos), a Copinha reúne 128 times e é disputada em diferentes cidades de São Paulo. A edição 2024 já começou e vai até 25 de janeiro, quando será disputada a grande final, exatamente na data do aniversário da capital paulista.