ENTREVISTA COM O CMO E COO DA HIPERBET

Igor Sá: "Público está começando a confiar mais nas casas regulamentadas"

22-04-2025
Tempo de leitura 2:56 min

A casa de apostas HiperBet esteve presente no BiS SiGMA Americas, realizado em São Paulo (SP), no começo de abril. Durante o evento, o Yogonet conversou com Igor Sá, CMO e COO da empresa, sobre o mercado regulado, publicidade e as mudanças vividas pelo setor.

Na avaliação do executivo, a indústria “vem evoluindo e ganhando a confiança do público, o entendimento e a educação de que [apostar] é para diversão, não é para enriquecer, não é meio de vida”.

Confira a entrevista:

Estamos no quarto mês desde que começou oficialmente o mercado regulado,com todas as regras entrando em vigor. Qual a sua avaliação até agora? Acredita que o setor está caminhando bem ou há muitos pontos a serem melhorados?

Estamos caminhando bem, mas precisamos nos atentar ainda às muitas operações irregulares no mercado. Acho que está tendo uma evolução, que o público está começando a confiar mais no produto, começando a acreditar mais nas casas regulamentadas, principalmente com a extensão “.bet.br”. 

Eles estão entendendo que são empresas sérias, que trabalham de maneira idônea e que é para entretenimento. Aumentou, no cliente final, o nível de segurança em apostar, em se divertir, seja no joguinho de cassino ou em uma aposta esportiva.


Igor Sá e Fernanda Gentil

A HiperBet tem a apresentadora Fernanda Gentil como embaixadora e patrocinou também o Paulistão 2025. Nessa parte da publicidade, qual a estratégia que vocês têm usado? Como se destacar em um mercado que está investindo tanto em publicidade e patrocínio?

Nosso objetivo é muito mais conectado a ligas e ao fomento da prática esportiva do que somente a um time. Então, acho que ali a gente consegue demarcar melhor o nosso território, sendo apoiadores das ligas, dos campeonatos, dos torneios e das federações ao invés de patrocinar um time. Acho que isso já se torna um pouco diferencial disso tudo. 

Tentamos atrair de uma melhor maneira na experiência do pós, a partir da hora que a temos a primeira oportunidade de acesso. Aí a gente realmente, de fato, conquista o cliente com a plataforma, com a vitrine, com a comunicação e as promoções.

Segundo o seu LinkedIn, você está nessa indústria desde 2018, correto?

Isso, talvez um pouco antes, já estudando essa área e atuando.

E, nesse tempo todo, além da regulamentação, quais foram as principais mudanças que você viu no setor?

Venho de quando o mercado operava com cartão de crédito. Era uma operação totalmente onerosa e muito mais difícil, em que a população não tinha o entendimento do que era de fato a aposta

Acredito que estamos evoluindo dia a dia. A indústria vem evoluindo e ganhando a confiança do público e o entendimento e a educação de que [apostar] é para diversão, não é para enriquecer, não é meio de vida. Eu acho que acho que agora, com um mercado aberto, as mídias abertas, a gente consegue comunicar isso, a gente consegue mostrar qual é o intuito final, e não fica no mercado cinzento, em que não podia nem se comunicar com o público final para explicar que é diversão. É só para brincar, para curtir e não para fazer como meio de vida.

Gostaria de saber a sua opinião pessoal - não necessariamente da HiperBet - sobre a discussão em torno dos beneficiários do Bolsa Família e as casas de apostas. Há dois lados nessa discussão. De um, as pessoas que acham deve haver uma restrição para esse público, que quem recebe o Bolsa Família não deveria apostar e outros que acham que se você coloca uma restrição acaba favorecendo o jogo ilegal, porque a pessoa vai procurar uma plataforma ilegal que não vai ter essa restrição. Como você enxerga essa questão?

Concordo com essa segunda opção. Há a questão do livre arbítrio: acho que esse tipo de educação deve ser construído com o brasileiro, mas para que se use com moderação, assim como na indústria de diversos produtos em outros segmentos

A gente tem que investir mais na educação das pessoas e não na restrição, porque de fato isso vai levar esse público que quer permanecer jogando, brincando e se divertindo a casas que não têm acompanhamento nenhum, não são auditadas, não são reguladas, não são acompanhadas, não têm um programa de jogo seguro e responsável. Esse público vai consumir de uma maneira ou de outra - ele vai jogar em uma casa irregular.

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